JESSICA PEREIRA / NOVO TEXTO
Projeto desenvolvido pela empresa dissemina o conhecimento para mais de 2 mil alunos da Região Carbonífera e Sul catarinense
Uma tarde para tirar dúvidas, conhecer de perto o trabalho realizado em um aterro sanitário e propagar o conhecimento adquirido em prol do meio ambiente e para construir um futuro melhor. Com esses objetivos que a RAC desenvolve um projeto que leva mais de 2 mil alunos anualmente ao aterro sanitário da empresa, localizado no Poço Oito, em Içara. A ação que abrange crianças do ensino fundamental, até os adultos da pós-graduação procura disseminar a informação sobre as melhores formas de destinar corretamente os resíduos, além de orientar as futuras gerações sobre o impacto causado pelo lixo, quando não depositado no local correto.
O projeto de visita ao aterro sanitário da RAC inicia com uma palestra realizada no Centro de Educação Ambiental da RAC pela engenheira sanitarista e ambiental, Ionice Maria Vefago e finaliza com as visitas ao aterro sanitário, estação de tratamento de chorume e na trilha ecológica mantida pela RAC. “O que eu mais gostei foi da estação de tratamento do chorume. Nem imaginava que tudo aquilo saía do aterro e é muito legal ver como ele é tratado”, explica a aluna Luiza Silva Roque, de oito anos, da EEB José Rosso, do bairro Quarta Linha, de Criciúma, que participou de uma das visitas realizadas no local. A mesma opinião é compartilhada pela estudante Stefany Hack de Oliveira, de oito anos. “Minha mãe já faz a separação do material para ser recolhido para reciclagem. Agora vou mostrar para ela tudo o que aprendi nesta visita”, comenta.
De acordo com a secretária da EEB José Rosso, Viviane Laurindo, o projeto gera vivências aos alunos e possibilita que eles assimilem melhor a informação, já que veem de perto tudo o que aprendem na escola. “A visita possibilita que as crianças vejam de uma forma mais concreta tudo o que aprendem nos livros e nas salas de aula. Especialmente para os nossos alunos que estão no início do ensino fundamental, isso é muito importante”, garante Viviane.
Para a engenheira sanitarista e ambiental da RAC, Ionice Maria Vefago, a ideia é criar uma consciência coletiva e fazer a diferença no futuro. “Nós conseguimos desmistificar o estigma do que é realmente um aterro sanitário e a importância dele para a preservação do meio ambiente. Com isso, as pessoas que nos visitam acabam disseminando a informação de forma correta, mudando hábitos e fazendo a diferença no futuro. Todos, desta forma, nos ajudam na preservação do Meio Ambiente”, enaltece Ionice.