ASSESSORIA UNESC
Debate sobre o tema ocorre nesta terça-feira (07/06) e quarta-feira (08/06), no Auditório Ruy Hülse.
Depois de receber a Conferência Municipal de Saúde Mental em abril, o Auditório Ruy Hülse, na Unesc, é mais uma vez palco do debate em torno do tema. Desta vez, na IV Conferência Macrorregional. O evento, que teve início na manhã desta terça-feira (07/06), segue até a quarta-feira (08/06). “É um momento histórico e importante. Estamos felizes em receber tantas pessoas aqui no nosso espaço que acolhe toda a região. Vamos aproveitar estes dois dias para fazer um trabalho potente de fortalecimento da reforma psiquiátrica nos princípios do SUS”, fala a coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental da Unesc, Dipaula Minotto.
A conferência reúne profissionais e usuários do serviço da Amrec, Amesc e Amurel. “É um prazer receber as três regiões na nossa casa, na nossa Universidade. Desejo que estes dois dias sejam proveitosos e que realmente potencializem o nosso movimento de luta. Que tenhamos muita responsabilidade em pensar o que queremos para a saúde mental das nossas cidades, nosso estado e do nosso país”, cita a coordenadora de Saúde Mental de Criciúma, Ana Losso.
O Conselho Municipal de Saúde também está presente, representado por Rindalta de Oliveira. “Com grande emoção, estou aqui fazendo história. Em 1988 o Conselho de Saúde foi instituído, o que colocou em nossas mãos a política pública para estarmos junto aos gestores. Agora, como representante de 72 conselheiros de Criciúma, agradeço a todos que participaram da conferência. Está em nossas mãos fazermos um bom trabalho e representar a nossa região na conferência estadual”, relata.
As pautas aprovadas na Conferência Macrorregional serão levadas ao evento estadual. No fim do ano, ainda acontece a fase nacional. “A V Conferência Nacional de Saúde Mental é o maior evento participativo da área organizado pelo Conselho Nacional de Saúde e realizado pelo Ministério de Saúde. Este é um momento bastante crítico, pois ainda estamos diante de uma pandemia, mas não medimos esforços para que ocorram as etapas, como ocorreram nos municípios. Que possamos aproveitar esta oportunidade para traçar e garantir a política nacional de saúde mental que levamos mais de 40 anos para implementar”, pontua a representante do Conselho Estadual, Sandra Lúcia Vitorino.