GABRIELA RECCO

O Desembargador Carlos Alberto Civinski, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), negou na tarde desta quarta-feira (6) um Habeas Corpus interposto pelos presos na segunda fase da Operação Hefesto. Na terça-feira (5), seis pessoas foram presas em desdobramentos da investigação que foi desencadeada no dia 16 de setembro. Três delas em Morro da Fumaça e três em Criciúma. Uma sétima pessoas foi presa nesta quarta-feira (6) em Araranguá.

A operação da Polícia Civil de Santa Catarina, através da Delegacia de Polícia de Morro da Fumaça, investiga crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, receptação, furto de gado, venda de carne de equinos/mula moídos para consumo humano, posse e venda de armas, venda de produto veterinário falsificado e organização criminosa.

Após o indiciamento, o Ministério Público, através da Promotora de Justiça, Juliana Ramthun Frasson, ofereceu denúncia no inquérito que apurou crimes contra o consumidor (venda de produto impróprio para o consumo), organização criminosa e crime contra o meio ambiente. Nove pessoas foram indiciadas. As investigações são conduzidas pelos Delegados Ulisses Gabriel e Márcio Campos Neves.

OPERAÇÃO HEFESTO

Na primeira fase da investigação foram cumpridos mandados de buscas, principalmente, no CTG Herança do Velho Pai, no Bairro Frasson. Foram apreendidos mais de 520kg de carne (em tese de equino e de bovino), drogas (maconha), cinco armas, diversas munições, cheques e dinheiro. Na oportunidade, cinco pessoas foram presas: duas por tráfico de drogas e associação para o tráfico, uma por desacato e duas por crime contra o consumidor (ter em depósito carne imprópria para o consumo para fins comerciais) e associação criminosa.