Como se fosse pela quarentena andei ausente nas últimas duas semanas aqui no site. Menos mal que ele está inundado de informações que mal dá para notar qualquer ausência. Aliás, é flagrante o crescimento dos acessos, da busca por informação com credibilidade e orientações aqui no portal.
Morro da Fumaça tratou melhor do que outras cidades esta pandemia. Me refiro ao tratamento das coisas sobre o Coronavírus. Não se teve espetacularização, como alguns fizeram em outras cidades da região, no Estado e país afora. Algumas “lives” foram transformadas em verdadeiros palanques.
Mas pode notar, quem fez isso “lambuzou-se”, errou. Por aqui os dados foram tratados com a sutileza que não provocasse pânico. É verdade que sempre há exceções, mas desta vez elas foram tão insignificantes que ficaram imperceptíveis. Sem maiores rodeios ou retórica vamos direto ao fato: as coisas estão bem conduzidas por aqui.
O que parece existir, ainda, são alguns vírus tão velhos quanto a gripe espanhola. Métodos ultrapassados no trato da notícia ou da opinião. As redes sociais estão aí para ensinar como se enfrenta este tipo de pandemia. Ao invés de máscara e álcool gel, as epidemias no mundo do jornalismo se combatem com a verdade e o respeito à inteligência do internauta, do leitor ou do ouvinte.
Vista o chapéu quem quiser, mas a ideia não é que este comentário coloque qualquer adereço na cabeça de alguém. A ideia, hoje, é levar às pessoas um comentário com o tom dos novos tempos. Gosto de escrever assim, rodeando. Não que faltem motivos para fazer disparos diretos, mas para permitir que o leitor deste texto o use mais de uma vez, ou para mais de um exemplo.
Assim é melhor, permite-se ao leitor dialogar consigo mesmo. Isso dá inteligência. Não existe mais, no jornalismo ou qualquer outro lugar, quem compre o prato feito ou opinião formada. Mirem o exemplo da Globo. Viciou-se na mesma ração e parece ter perdido a credibilidade. A continuar assim vai morrer infectada e nem é pelo Coronavírus, mas pela gripe espanhola, pois ainda usa os métodos do tempo do “ariri pistola”.
Seja lá ou aqui, seja na política, no jornalismo, nos negócios ou no trato do que for, honestidade é pré-requisito para sobreviver. O tempo dos muito inteligentes acabou, porque não tem mais bobo. E se tem é quem trata alguém como se bobo fosse. Honestidade é sinônimo de imunidade.
NO RÁDIO
Eu estou todos os dias, de 7h às 10h no Programa João Paulo Messer, na rádio Eldorado AM 570 e FM 89,5, com estas e outras informações.