Objetivo é possibilitar que os jovens percebam a riqueza povos indígenas.
O passado pode ser divertido, misterioso e cheio de conhecimentos. Os alunos do Colégio Unesc estão descobrindo sobre os povos que viveram no Extremo Sul Catarinense e aprendendo a valorizar o patrimônio cultural da região com o projeto “Aprendendo com os Povos Indígenas”. O primeiro encontro ocorreu nesta quarta-feira (8/8).
O coordenador do Lapis (Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz), Juliano Bitencourt Campos, conta que as crianças do primeiro ano do Ensino Fundamental puderam interagir, se surpreender durante as apresentações e se familiarizar com a cultura pré-histórica, com a história dos que habitavam a região e com o trabalho do arqueólogo em campo.
Campos também explica que o objetivo da atividade é possibilitar que os jovens percebam a riqueza cultural dos povos indígenas. “Por meio de atividades lúdicas e interativas, buscamos incentivar as crianças a desenvolver o interesse pelo patrimônio cultural e sua preservação. Também tentamos ensinar os meios de inserir a cultura indígena nas práticas do cotidiano”, afirma.
Sorrisos e aprendizados
Durante as atividades os pequenos também participaram de uma oficina de confecção de cerâmica arqueológica, onde entraram em contato com a argila e aprenderam a moldar vasilhames cerâmicos. Eles também conheceram mais sobre arte rupestre e como os antepassados utilizavam os recursos existentes na natureza para confeccionar instrumentos e pigmentos de pinturas de rochas e de corpo. Por fim, as crianças participaram de uma escavação arqueológica simulada, na qual puderam ter contato, de forma prática e lúdica, com o dia a dia de pesquisas arqueológicas em campo.
O projeto será desenvolvido até o fim de setembro e vai promover encontros com a presença de crianças indígenas, para uma troca cultural, um teatro de fantoches e uma exposição organizada no Nações Shopping, com a montagem de materiais produzidos pelas crianças somados a “Exposição 4000 anos de pré-história no Extremo Sul Catarinense”.
O projeto está sendo desenvolvido pelo Lapis, ligado ao PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais), em parceria com a professora Ana Karen do Colegio Unesc.
Assessoria de Imprensa