GABRIELA RECCO
A prorrogação da quarentena em Santa Catarina em virtude do Coronavírus/Covid-19, restringindo algumas atividades econômicas e mantendo o comércio fechado, no mínimo, até o dia 8 de abril, volta a preocupar os lojistas. Em Morro da Fumaça, o presidente da CDL, Claiton da Silva, explica que ainda não é possível calcular as perdas, apesar do estrago no caixa dos comerciantes.
“Não está entrando dinheiro, mas as contas estão chegando. A grande maioria não tem caixa para se manter nesse período e com a extensão do decreto muitos já não sabem como garantir o pagamento das despesas em dia. A gente quer ser otimista, mas o prejuízo para muitos será irreversível”, projeta.
Ela adianta que a CDL entende a gravidade da situação, mas sabe que com o comércio fechado o problema aumenta ainda mais. “Não recebi nada oficial, mas já aconteceram algumas demissões. Alguns comerciantes estão procurando empréstimos para poder passar essa crise, renegociando boletos, adiando pagamentos, fazendo o possível para manter o negócio “aberto”. Estamos buscando maneiras de superar esse momento”, acrescenta o presidente da CDL.