Gabriela Recco
Acontece no próximo fim de semana, 15 e 16 de junho, em Itajaí/SC, o Campeonato Brasileiro de Pole Sports. É o único campeonato no Brasil que qualifica atletas para o World Pole Sports Championship, organizado pela IPSF. Representando Morro da Fumaça, a atleta da Federação Catarinense de Pole Sport/Fecapole, Agatha Roecker Rodrigues, 11 anos, disputa pela primeira vez o campeonato.
Agatha treina desde os setes anos de idade, desde ano passado na Fecapole, e já conquistou três importantes campeonatos no Brasil. “Já ganhei o primeiro lugar no Pole Art Brasil, primeiro lugar no Brasil Pole Championship e terceiro lugar no Pole Art Fecapole. Me sinto bem confiante para este campeonato”, destaca a atleta.
“A Agatha é muito dedicada e muito focada nos treinos. Tenho visto uma evolução muito grande nela e tenho certeza que ela vai entrar no Campeonato Brasileiro para competir de igual para igual com as outras competidoras”, enfatiza a treinadora e Diretora Técnica Desportiva da Fecapole, Janiere Cunha. A atleta fumacense vai disputar na Categoria Amador Novatos 10-14 anos, Misto. “Pelos anos de experiência que tenho, a Agatha tem chances de medalha”, completa a treinadora.
O CBPS visa oferecer aos atletas brasileiros a oportunidade de participar de uma competição de alto nível técnico, com código de pontos, Regras de Arbitragem, Regulamento, Código de Ética e Conduta muito bem elaborados.
A treinadora explica que o Pole Sport é uma modalidade com regras muito rígidas e específicas criadas pela Federação Internacional de Esportes. “Temos um código de pontos com 156 páginas onde cada movimento tem critérios específicos que o atleta deve executar. Por exemplo, é cobrado a posição do movimento e tempo de permanência do movimento. Se o movimento pede 180 graus ele tem que ser 180 graus. O atleta pode ficar no solo sem as mãos na barra no máximo 40 segundos para que ele fique maior tempo possível em cima da barra realizando acrobacias”, explica Janiere.
“É importante também estar com físico muito bem preparado, ritmo, leveza, e ter uma boa dieta alimentar para que a atleta consiga se adequar aos treinos que, geralmente são em torno de duas a três horas diárias. E para que consiga realizar uma performance dentro do padrão da Federação Internacional. A Agatha está muito bem treinada para encarar essa competição”, finaliza.