Qualquer raciocínio feito a respeito da conclusão da SC-442 (Cocal do Sul a Estação Cocal) não deve desconhecer a mais importante informação política recente. Se antes as articulações ocorreram com a digital do deputado Luiz Fernando Cardoso Vampiro, quando ele estava no governo, o movimento mais recente não pode ignorar a digital do deputado Rodrigo Minotto.
Foi dele a construção política para que saíssem obras como a rodovia Jacob Westrup (Forquilhinha a Maracajá) assim como o movimento que trouxe o governador à região, semana passada, para sacramentar a conclusão da obra entre Morro da Fumaça e Cocal do Sul. Lembremo-nos que a SC-442 não foi concluída por “barbeiragens” técnicas.
Minotto não foi convidado, nem teve direito a citação como merecia naquele ato “invisível” que o governador fez semana passada, em Cocal do Sul, anunciando a conclusão para breve. Mesmo assim ou, principalmente, por isso, ele não pode ser esquecido.
É verdade que este ainda é um saldo dos tempos em que Minotto era considerado aliado de primeira hora no Palácio da Agronômica. Hoje, não que Minotto tenha mudado, mas porque o governador decidiu – como se faz na velha política – retaliar os que não subscrevem o apelo para que ele não seja investigado, a presença do deputado é ignorada.