Os números do Coronavírus/Covid-19 não param de avançar, e não bastasse isso, a região sul chegou nesta segunda-feira (29) a 84,9% da ocupação dos 146 leitos de UTI disponíveis. A situação aperta, e a população, uma parcela dele, é verdade, parece continuar desconfiada e desacreditando que o pior pode acontecer.
Nesta terça-feira (30), os prefeitos da Amrec vão anunciar de forma coletiva medidas mais restritivas para conter o contágio. Nada de tão rigoroso, talvez, quanto o momento exige. Mas se as pessoas continuarem sem conscientização, fazendo festa, expondo o próximo a doença a qualquer dia e horário, não se espantem se as cidades voltarem a fechar tudo novamente.
Na semana passada, o secretário municipal de saúde de Florianópolis foi categórico ao afirmar emblematicamente que “cada indivíduo que faz uma festinha é responsável por um desempregado”. Essa é a realidade. A economia não pode parar. E para que isso aconteça, são necessários cuidados básicos como higienização, uso de máscaras e distanciamento social.
Mas esperar o quê, quando a gente vê cada “figura” que recebeu o auxílio emergencial? Consciência, esse não é o “nosso” forte.