A Dengue é transmitida por um mosquito denominado Aedes aegypti, este que também é responsável por transmitir outras doenças como a Chikungunya e a Zika. Acredita-se que a doença chegou ao Brasil na metade do século XIX por meio dos navios negreiros e desde então exige a atenção dos brasileiros.

A doença tem maior facilidade de proliferação em climas tropicais e de acordo com um estudo publicado este ano na Revista de Saúde Pública, 390 milhões de pessoas são infectadas e 20.000 vêm a óbito anualmente por causa da doença, classificando-a como um problema grave de saúde pública no mundo.

Transmissão

Existem 4 quatro sorotipos do vírus da dengue, o DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4 que podem ser transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. Ao contrair um deles, não se adquire imunidade aos outros, apenas ao vírus contraído. Em caso de reincidência da doença, porém de outro sorotipo, os sintomas poderão ser piores e os quadros da doença mais graves.

As fêmeas do mosquito são as responsáveis pela transmissão da dengue, promovida por meio da picada. Ao sugar o sangue, o vírus é transferido para o seu hospedeiro e desenvolve uma diversidade de respostas imunológicas e desenvolvimento de alguns sintomas.

Além dessa forma de contágio, a dengue pode ser transmitida por meio de transfusões de sangue e por transmissão vertical, em que a mulher grávida já está infectada pelo vírus e o transmite na hora do parto para o recém nascido.

Sintomas

Embora a dengue possa ser assintomática, a grande maioria dos casos apresenta alguns sintomas de fácil identificação e que são comuns aos sorotipos, o que pode ajudar a detectar a doença. Esses sintomas podem ser demonstrados por expressões físicas ou por expressões fisiológicas (clínicas).

 Físicos:

• Febre Alta (39° a 40°C)
• Dores de cabeça, atrás dos olhos, nos músculos e articulações
• Manchas Vermelhas na pele
• Dor Abdominal
• Vômito persistente
• Acúmulo de líquidos
• Diarréia
• Náusea

Em casos mais graves, além desses sintomas, ocorrem hemorragias internas e das mucosas, diminuição de pressão arterial (pode provocar tonturas e desmaios), confusão mental, dificuldade respiratória, sudorese e palidez. Em todos os casos, recomenda-se a consulta à um especialista.

 Clínico:

• Aumento progressivo de hemácias no sangue (hematócrito)
• Queda de plaquetas

Prevenção

A melhor forma de prevenção à doença é pela tentativa de erradicação do mosquito. O aumento dos casos de sangue tem maior incidência no período de chuvas e clima quente. A chuva pode ser acumulada e provocar a formação de criadouros e o calor atua de forma favorável à proliferação do mosquito.

Dessa forma, ficar atento à esses criadouros como lixo no chão, poças d’água, pratos de vasos sem furos, pneus, garrafas e caixa d’água abertas são importantes para melhorar a erradicação dos mesmos, evitando a proliferação e desenvolvimento das larvas do mosquito.

Outra forma preventiva que está sendo estudada é aplicação de vacina contra a dengue. Atualmente existe apenas uma vacina liberada pela ANVISA para estímulo do sistema imunológico contra a doença, porém apenas é ofertada por sistemas de saúde privados. O SUS, Sistema Único de Saúde, ainda está analisando essas informações.

Tratamento

Embora tenha uma vacina para ajudar na prevenção da doença, ainda não existe tratamento para a dengue. Apenas medicamentos são receitados por um médico para cuidar dos sintomas. Recomenda-se a ingestão de bastante líquido e repouso constante.

Cuidado! A automedicação é completamente contraindicada! Alguns remédios podem potencializar os efeitos da doença e provocar um agravamento considerado no quadro. Procure sempre por um especialista.

Fonte: Portal GNDI

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