Cultura

Conclave da Família Savaris vai reunir descendentes de imigrantes em Siderópolis

Conclave da Família Savaris vai reunir descendentes de imigrantes em Siderópolis
Gabriela Recco

Será realizado em Siderópolis/SC o XI Conclave da Família Savaris, onde estarão reunidos descendentes de imigrantes das mais diversas cidades e estados brasileiros para celebrar e relembrar a vinda dos primeiros imigrantes da família ao Brasil. O evento acontece nos dias 14 e 15 de outubro, no Salão Paroquial São Luiz Orione, no centro.

Pela primeira vez na região carbonífera, o Conclave deve reunir em torno de 250 pessoas. Vindos da Itália, Giuseppe Savaris e Marta Rossa Savaris foram um dos fundadores do município de Nova Belluno, hoje Siderópolis. “Aqui na região as cidades onde tem Savaris são: Treviso, Siderópolis, Içara, Criciúma, Morro da Fumaça e Balneário Rincão. Esses encontros tiveram início em 2002, no Rio Grande do Sul, pelo seu Hilário Savaris, já falecido. Aqui em Santa Catarina, Siderópolis será a terceira cidade a receber o Conclave”, destaca uma das coordenadoras, Cândida Savaris Frello.

“A recepção acontece a partir das 18h no dia 14 e vamos ter uma confraternização. E no sábado, as 10h30, teremos missa na igreja matriz Nossa Senhora Aparecida”, explica Cândida. A programação segue com almoço comemorativo ao meio dia e atrações durante a tarde.

O Conclave da família Savaris tem como objetivo aproximar, resgatar e relatar a história dos seus descendentes. “Nesse encontro muitos cantos serão com predominância italiana, cantados na língua materna do nosso nono Giuseppe e a nona Marta, mantendo a preservação cultural”, conta Rosângela Rossa de Souza, que também coordena o encontro.

Savaris em Morro da Fumaça

Em Morro da Fumaça, a família Savaris chegou por volta dos anos 1930 com o senhor Marcos Savaris. Ele era casado com Philomena Pasquali Savaris e tiveram oito filhos. “O pai era um pouco de tudo. Foi carpinteiro, pedreiro, marceneiro. Aqui ele ajudou a construir o antigo colégio das Freiras e a casa do Jorge Cechinel, que já não existem mais”, relembra uma das filhas, Lidia Savaris Zanatta. Em sua homenagem, Marcos Savaris recebeu o nome da rua onde ainda está construída sua casa. “Eu nem sei como, mas o pai comprou um grande terreno em uma só vez. Hoje são vários loteamentos”, conta.

Outra descendente da família em terra fumacense foi a irmã de Marcos, Angelina Savaris casada com Vitório Sartor. “Todos eles saíram de Siderópolis, foram morar na Vila Nova, em Içara, e vieram para Morro da Fumaça. A nona Angelina e o nono Vitório tiveram três filhos aqui”, conta um dos netos, Mazinho Sartor.

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