COM INFORMAÇÕES DA CERMOFUL

Durante o mês de junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a Bandeira Vermelha 2, que instituiu a cobrança de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos pelos usuários dos serviços em todo o Brasil. Para o mês de julho, houve a manutenção da Bandeira Vermelha 2, porém, com acréscimo de 50%, elevando a tarifa para R$ 9,492 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

A avaliação no governo é de que será necessário dar um sinal ainda mais claro aos consumidores de que a geração de energia está mais cara. Já o setor elétrico, prevê que será necessário manter o patamar mais alto até o fim do ano devido à seca histórica que vem atingindo os reservatórios das usinas hidroelétricas instaladas nas principais regiões geradoras de energia elétrica.

Para a Aneel, o setor elétrico passa por um momento nunca visto antes, e que será necessário fazer frente aos custos elevados de usinas térmicas necessárias para gerar e garantir o fornecimento de energia em todo o país.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar os valores da energia no país aos consumidores. Na prática, as cores e modalidades – verde, amarela e vermelha – indicam se haverá ou não cobrança extra nas contas de luz. A medida também atenuou os efeitos no orçamento das distribuidoras. Até então, as empresas eram obrigadas a carregar os custos, que só eram repassados às contas de luz no reajuste tarifário anual.

Segundo o Engenheiro Eletricista da Cermoful, Adelcio Cavagnoli, os valores são definidos pela Aneel, e cabe a Cermoful aplicar e orientar os seus associados e consumidores sobre o tema, através de dicas e sugestões para reduzir o consumo e a conta de energia elétrica. “Além disso, o Projeto do PEE, Programa de Eficiência Energética da Cermoful que trata da conscientização das crianças em parceria com a SATC e escolas da área de cobertura da cooperativa também será intensificado com a retomada das aulas presenciais”, explica Cavagnoli.