Francine Ferreira / Assessoria de Imprensa
Estrutura fica na matriz da empresa, em Morro da Fumaça, e é aberta para visitas agendadas.
Um local para resgatar e manter exposta a história de sucesso e evolução dos 50 anos da Fumacense Alimentos. É com esse objetivo que abre as portas para a comunidade a partir desta segunda-feira, 14, o museu da empresa, localizado no mesmo endereço da matriz, em Morro da Fumaça. O local ainda conta com uma loja exclusiva dos produtos produzidos pelas marcas Kiarroz, RisoVita, Kifeijão e Boby.
A ideia de criação de um museu nasceu do projeto de resgate da cultura da Fumacense Alimentos, juntamente com a necessidade de implantação de uma loja interna, que oferecesse aos funcionários a oportunidade de compra dos alimentos que são produzidos diariamente nas mais diversas unidades da empresa.
“Visitando a fábrica e conversando com nossos colaboradores, vimos muitos materiais antigos e pensamos: por que não construir um museu para guardar tudo isso? Ainda mais que neste ano a Fumacense celebra 50 anos de fundação, então é um verdadeiro marco emblemático para a história”, avalia o gestor Ricardo Regado, que é diretor do Centro de Serviços Compartilhados do grupo econômico EZOS, do qual a Fumacense Alimentos faz parte.
O projeto começou a ser discutido em janeiro de 2020 e, depois de muitas conversas, surgiu a ideia de transformar o que, inicialmente, seria apenas um museu de exposições, em um espaço multiuso, com loja de produtos alimentícios e até mesmo uma cozinha totalmente equipada, para experimentos de novas receitas.
“Optamos por evidenciar o ambiente familiar, porque a empresa sempre esteve presente nas famílias, não só como um negócio. Tanto que essa palavra é muito forte para nós, por sermos um negócio de família para família. Nesse local, nossos colaboradores poderão trazer seus próprios familiares e a comunidade também será integrada. Ou seja, é uma extensão da família”, completa Regado.
O projeto arquitetônico
Responsável pelo projeto arquitetônico do museu, o arquiteto Mateus Michels conta que toda ideia partiu de uma pesquisa histórica pelos acontecimentos dos 50 anos da Fumacense Alimentos, e que cada detalhe foi escolhido por algum motivo específico.
“Usamos telhas metálicas onduladas para lembrar uma forte característica da indústria cerealista: os silos de arroz. No chão, o concreto que é muito utilizado no próprio chão de fábrica, onde o trabalho é realizado. Em relação às cores, os traços mais fortes vieram do verde, que está presente na própria logomarca da empresa e que remete ao campo, às plantações de arroz”, elenca.
E falando em arroz, por que não o utilizar na decoração? Com objetivo de valorizar as raízes da Fumacense, um caminho com os próprios grãos foi gravado no piso, como base para todos os objetos históricos colocados em exposição.
Com 126 metros quadrados, a estrutura ainda conta com um apelo à tecnologia, por meio de um material audiovisual que conta a história dos 50 anos da empresa, desde 1970 até os dias atuais. Além de uma maquete mostrando todo o processo de produção do arroz, que também foi construída e exposta no local.
Aberto à comunidade
Um museu para resgatar a história da Fumacense Alimentos, mas que não ficará restrito somente aos que contribuíram até então nessa jornada. Membros da comunidade, escolas, entidades e instituições poderão visitar o local, que estará à disposição para visitas agendadas.
“A ideia é criar um calendário anual de utilização do museu, juntamente com escolas, entidades para idosos, clubes de mães e outras instituições, como por exemplo o Bairro da Juventude, do qual somos parceiros há vários anos”, acrescenta Regado.
Uma loja exclusiva
No mesmo local em que está inserido o museu, encontra-se também uma loja com os mais variados tipos de alimentos e bebidas que são produzidos diariamente pelas marcas da Fumacense Alimentos. “O espaço nasce para atendimento dos funcionários, para que eles encontrem dentro de casa os produtos que produzem, para que as suas famílias tenham acesso ao que os nossos colaboradores ajudaram a fabricar”, explica o gestor.
No entanto, visitantes, parceiros e até mesmo a comunidade também poderão ir até o local para adquirir os produtos.