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Após três meses, última das quadrigêmeas prematuras recebe alta do Hospital Unimed Criciúma

Após três meses, última das quadrigêmeas prematuras recebe alta do Hospital Unimed Criciúma
Vanessa Amando | Assessoria de Imprensa Unimed Criciúma

A pequena Haaby reencontrou as irmãs e foi para casa nessa segunda-feira (14).

Três meses e sete dias. Esse foi o tempo que a pequena Haaby Tomaz Garcia precisou para poder ir para casa com sua família. Ela é uma das quadrigêmeas que nasceram no Hospital Unimed Criciúma (HUC) e, por conta da prematuridade, ficaram internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e na Pediatria da instituição. Marcada pela emoção, a alta da única irmãzinha que permanecia no hospital aconteceu nessa segunda-feira (14).

O momento foi muito aguardado pelos familiares e pela equipe de médicos e enfermeiros que acompanharam a batalha das quadrigêmeas pela vida. Rebecca, Hanna, Haaby e Maressa nasceram no dia 7 de novembro de 2021, quando tinham apenas 28 semanas de idade gestacional – equivalente a seis meses – e pesavam em torno de 900 gramas cada uma, o que exigiu cuidados mais intensos por conta da saúde frágil e do término do desenvolvimento.

Emocionado, o pai, Cláudio Roberto Garcia, enalteceu o trabalho dos profissionais que cuidaram de suas filhas nos primeiros meses de vida. “Quero agradecer de coração ao pessoal do hospital, as meninas da UTI, as médicas, que foram muito solícitas comigo, me deram apoio e conforto, o pessoal foi muito profissional e foram além do profissionalismo, um elogio é pouco para agradecer a elas”, destacou Garcia.

Acompanhadas do avô paterno e de uma tia, as três meninas que já estavam em casa foram até o Hospital Unimed Criciúma para buscar a irmã Haaby e se despedir dos colaboradores da instituição. “Acabamos vivendo toda essa experiência familiar junto com ele (Cláudio), então criamos um vínculo carinhoso. Conseguimos ver a evolução de cada uma das crianças, crescendo, ganhando peso porque elas chegaram muito pequeninhas aqui, mas agora já estão mais gordinhas e independentes”, comentou a enfermeira pediátrica, Fernanda Evaldt Bertoti.

“Acho que minha esposa foi uma heroína”

Pouco antes de ir embora, Cláudio não conteve as lágrimas ao receber um presente do setor de Hotelaria do HUC: um quadro com a fotografia dele e da esposa grávida, Rosineia Tomaz Garcia, junto de fotinhos das quatro filhas recém nascidas. O pai fica emocionado ao lembrar de Rosineia, que faleceu um dia após o parto e não teve a oportunidade de acompanhar a ida das meninas para casa.

“Acho que a minha esposa foi uma heroína dando a vida pelas filhas, isso não tem preço na minha vida, é uma coisa que eu nunca vou esquecer. Foi por ela, ela que queria mais ter os filhos, ela queria ter um filho só, mas Deus quis dar quatro e eu vou fazer de tudo, se ela deu a vida pelas nossas filhas, eu vou dar a minha vida por elas também”, declarou Garcia.

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