GABRIELA RECCO
O juiz Roque Lopedote, da 2ª Vara da Comarca de Urussanga, concedeu há pouco liberdade a outros três suspeitos de envolvimento nos crimes praticados na Operação Hefesto. A decisão foi tomada depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou habeas corpus impetrado pelos advogados Jefferson Monteiro e Aline Becker de Castro e mandou soltar três presos preventivamente durante a investigação, além de uma mulher que estava em prisão domiciliar.
No despacho, Lopedote proíbe os investigados de entrar em contato com os corréus, testemunhas arroladas no processo e funcionários da CTG Herança do Velho Pai, além de suspender as atividades no CTG. Frisa ainda a necessidade de comparecer em Juízo sempre que intimado, proíbe os suspeitos de se ausentarem da cidade onde residem sem autorização judicial e não mudarem de endereço sem prévia comunicação, e, por fim, determina o recolhimento domiciliar noturno, no período compreendido entre 22h e 6h, bem como nos finais de semana e feriados.
“Diante das solturas concedidas nas decisões (do STJ), tenho que não mais subsistem os fundamentos necessários à mantença da custódia cautelar dos demais acusados, tendo se esvaído por completo aqueles expostos quando da decretação da prisão preventiva”, escreve o juiz na decisão. Com a decisão, sete dos nove presos durante a Operação Hefesto estão em liberdade, e duas pessoas permanecem em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.