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Acadêmica de Design de Moda representa o curso da Unesc/Senai em concurso de moda inclusiva

Acadêmica de Design de Moda representa o curso da Unesc/Senai em concurso de moda inclusiva
ASSESSORIA UNESC

8º Prêmio Brasil Sul de Moda Inclusiva contará com looks desenvolvidos pela jovem Hemily Savi Caetano.

Se tem uma característica que se destaca em qualquer área do mercado é a dedicação. No universo da moda, entre tantas outras atribuições importantes, essa faz toda a diferença. Para a jovem estudante do curso de Design de Moda Unesc/Senai, Hemily Savi Caetano, de 19 anos, esse já é um grande diferencial a seu favor. Isso porque a dedicada estudante está desbravando um cenário completamente novo, estando apenas na primeira fase da graduação, ao encarar o desafio de participar do 8º Prêmio Brasil Sul de Moda Inclusiva.

Hemily é a representante da Unesc/Senai na competição sul brasileira que irá escolher as melhores soluções e propostas voltadas ao vestuário para pessoas com deficiência física, intelectual, visual ou auditiva. O concurso, promovido pelo Instituto Social Nação Brasil, ainda está na primeira fase, mas o aprendizado que trouxe à acadêmica já faz toda a diferença para seu currículo e sua vida pessoal.

Há semanas Hemily vem se dedicando e, contando com o apoio de professores do curso, montando seu projeto. A ficha técnica dos produtos, o croqui, que é o desenho feito à mão, e a descrição do conceito criado pela estudante para a competição já foram enviados à organização e agora o foco se volta à expectativa para a seleção para a segunda fase do prêmio.

O interesse da jovem estudante é visto com orgulho e admiração pela coordenação do curso de Design de Moda Senai/Unesc. Conforme a coordenadora, Charlene Amâncio, Hemily já mostra sua empatia, seu interesse e suas aptidões ao se desafiar desta forma.

“Buscamos incentivar nossos alunos, desde o início do curso, a participarem de projetos que os possibilitem se desafiarem e terem experiência. Não é comum a participação em concursos como este, estando na 1ª fase. Ela está demonstrando um amor pela área de moda desde o primeiro dia de aula, seu interesse no projeto de moda inclusiva ratifica a vontade que tem em seguir sua carreira profissional e contribuir para a inclusão na moda”, salienta.

Interesse imediato pela bandeira da moda inclusiva

Logo que ficou sabendo da proposta levantada pelo concurso Hemily se interessou e se entregou por inteiro à ideia de desenvolver soluções úteis para quem já encara o desafio diário de lidar com uma deficiência. “Mesmo estando ainda no início do curso e não tendo todo o conhecimento técnico de costura, tecidos e tantas outras temáticas, decidi me inscrever por achar que posso estar fazendo a diferença para alguém. Acredito que com a minha pesquisa e minha dedicação posso ajudar nessa questão que precisa tanto de visibilidade”, comenta.

O apoio dos professores, conforme a acadêmica, foi o empurrão que faltava para iniciar uma intensa pesquisa e encarar o desafio de participar da seleção. “Recebi incentivo, orientação, livros emprestados e muito apoio de vários professores. Com a ajuda deles, consegui iniciar uma pesquisa e definir meu foco como a criação de looks para cadeirantes”, explica.

Inicialmente a preocupação dos estudos voltaram-se ao conceito ideal para esse tipo de público e, para isso, Hemily se dedicou a pesquisar não só em publicações, mas com conhecidos seus e até internautas sobre as necessidades e vontades de quem precisa da cadeira de rodas mas não gostaria de abrir mão do estilo ao se vestir.

Sua pequena coleção, composta por calça, camisa, macacão e vestido, não vai ser no caráter que chama de “calmo”. A escolha da estudante foi apostar na pegada “pop punk” e oferecer looks usuais, confortáveis, fáceis de vestir e cheios de estilo.

Bagagem já conquistada

A pesquisa, a troca de ideias, o estudo sobre cortes, tecidos e modelos, além do conhecimento já absorvido dos professores são alguns dos diferenciais que Hemily já conquistou, mesmo antes do resultado do concurso. Para ela, dedicar seu tempo e esforço em causas como essa é o que agrega conhecimento de fato.

“Sou apaixonada por moda e tento me dedicar ao máximo ao curso. Procuro estar sempre atenta a novos aprendizados, ligada nas novidades e em extrair o máximo das aulas e dos professores até o último minuto. Sei que tudo isso agrega e é precioso”, destaca.

Hemily, apesar de ainda cursar a primeira fase da graduação, já conta com a formação técnica em Comunicação Visual e trabalha como estagiária na função de Social Media, também ligada à moda.

Caso seja aprovada, a acadêmica irá transformar o projeto em realidade e, utilizando a própria estrutura da Universidade, irá confeccionar os modelos já desenhados para apresentação em desfile em Florianópolis.

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