Gabriela Recco
A Cooperativa da Agricultura Familiar Fumacense – Cooper Morro Da Fumaça conta hoje com 40 famílias associadas e vem a cada dia ajudando no desenvolvimento do município. Hoje, no Dia do Agricultor, comemoramos não apenas os resultados econômicos, mas o importante trabalho realizado pelo homem e a mulher do campo.
Fundada há 11 anos, a Cooper Morro da Fumaça tem como presidente da entidade, Antonio Nascimento de Oliveira, e realiza um grande trabalho para fomentar a valorização dos produtos coloniais. Frutas, verduras, pães, biscoitos, queijos, mel e uma série de outras mercadorias são vendidas toda quarta-feira, na Feira da Agricultura que acontece no centro de Morro da Fumaça.
“A feira tem uma importância muito grande para cooperativa, porque ela consegue fazer com que o agricultor venda os produtos que produz na sua propriedade e isso dá uma renda maior para ele, sendo que ele faz a venda direta. Sem contar que são todos produtos fresquinhos. A realização da feira tem trazido incremento aos produtos fabricados no município, e claro, mostra para a cidade que aqui são produzidos excelentes produtos”, conta o presidente.
São quatro feirantes que, além de venderem seus produtos, ainda revendem de outros agricultores associados. “Nesse último ano melhorou ainda mais com a incrementarão do vale feira, do Governo Municipal. Viemos crescendo e tivemos um incremento de 150% na venda da nossa feira”, destaca.
Diversidade de produtos
Com uma agricultura diversificada, Morro da Fumaça se destaca por produzir um pouco de tudo. Isso é favorecido pelo clima da região, que permite plantar e colher algumas culturas durante todo o ano, como é o caso dos verdes.
“Alguns produtos que as vezes faltam, buscamos ao redor do município ou até mesmo na serra, como a maçã e a cebola que não tem produção aqui. Banana é outra fruta que temos poucos produtores”, coloca.
Além de hortaliças, hortifrutis, a cooperativa conta com um grande volume de vendas dos panificados. “Agora temos uma unidade de queijaria, eles não fazem diretamente a feira, mas fornecem para um feirante comercializar. O município também já conta com fabricação de mel. Ele já é produtor de frutas e hortaliças, e queria diversificar a propriedade. Hoje temos mel fresquinho na feira”, acrescenta.
Projetos futuros
A cooperativa tem trabalhado sempre para manter, em primeiro lugar, o agricultor no campo. Dar alternativas para ele estar no campo, e poder ter seus produtos mais diversificados, ter uma sucessão no campo para que as propriedades não fiquem vazias e não se acabe. “Estamos estudando poder aumentar esse leque do vale feira juntamente as empresas do município. Também queremos melhorar o ambiente da feira. Aumentar para mais boxes, dando oportunidade para novos agricultores comercializar seus produtos”.
A Cooperativa da Agricultura Familiar Fumacense procura sempre participar de outras atividades externas, de outras feiras, inclusive, em outros municípios. “Sempre que conseguimos levar nossos agricultores, nós levamos. Agora vem a Feira Agroponte, e vamos estar lá participando e divulgando nossos produtos, e, claro, aumentando as vendas. É uma vitrine para que outras pessoas de outros municípios possam saborear e conhecer os produtos aqui em Morro da Fumaça”, explica o presidente.
Ele comenta que existem poucos jovens no campo, mas que muitas pessoas estão retornando as propriedades rurais. “Hoje estamos com três associados novos que retornaram da atividade industrial, para retomar na agricultura. Acredito que porque eles conseguem vislumbrar um futuro, e eles estão vendo que nós como técnicos, estamos enxergando, que no campo existe o futuro é promissor”, pontua.
A tecnologia também tem se desenvolvido e a agricultura tem acompanhado de perto as novas modernidades. Isso tem ajudado a tocar uma unidade de produção maior, mesmo com a mão de obra escassa. “A nossa cooperativa está sempre trabalhando por eles. A diretoria segue nesta missão de ajudá-los permanentemente. Quero ressaltar também da importância dos agricultores se associarem, para que tenhamos uma cooperativa cada vez mais forte”, finaliza Antonio Nascimento de Oliveira.
