Gustavo Milioli/ PMMF
Município ainda não teve nenhum foco do mosquito registrado neste ano.
A ameaça da dengue no Estado fez a Vigilância Sanitária de Morro da Fumaça intensificar os trabalhos de orientação entre a população. Diariamente, as equipes formadas por agentes comunitárias de saúde e agentes de endemias visitam os moradores para entregar panfletos explicativos e dialogar sobre como evitar a proliferação do mosquito. A ação se estenderá por todos os bairros do município.
A vigilância possui instaladas 56 armadilhas em pontos estratégicos que são monitorados semanalmente. Até o momento, nenhum foco do Aedes aegypt foi encontrado. O intuito é que o cenário se mantenha assim, apesar de outras cidades da região já terem registrado a incidência do transmissor.
“Estamos pedindo para a população continuar com os cuidados, principalmente com caixas d’água abertas, piscina, pneus, garrafas, vasos e qualquer coisa que acumule água parada. O povo não pode relaxar. Pelo o que estamos vendo, a dengue está se manifestando muito forte nos municípios vizinhos”, explica Rejane Sartor Sorato, agente de endemias.
A fiscalização acontece principalmente em fábricas e indústrias, onde o fluxo de entrada e saída de veículos provenientes de outras cidades e estados é maior. Pessoas que apresentarem os sintomas da doença, que envolvem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, conjuntivite e manchas avermelhadas pelo corpo, devem procurar imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima. “É importante receber ajuda médica para realizar o teste e passar por acompanhamento”, destaca Marijane Felippe, secretária do Sistema em Saúde de Morro da Fumaça.
Perigos
De acordo com Moacir Simas, supervisor do Programa de Combate à Dengue da Amrec, a doença pode causar sérios danos à saúde do ser humano. “A dengue mata. Por isso entra a parte educativa, de orientação. Não queremos que o município fique infestado como já está acontecendo em outras regiões”, afirma. O atual período do ano é considerado de alto risco. “Estamos no início do outono, onde ainda ocorrem dias quentes e chuvosos, ideais para o mosquito se proliferar mais rápido”, alerta.