Muitos pacientes chegam no consultório procurando emagrecimento e relatando compulsão alimentar, avaliando o caso se descobre que um dos fatores primordiais dessa compulsão é o estresse crônico gerado por carreira profissional, ansiedade, família, entre muitos outros motivos.
O primeiro passo para controlar o estresse é planejar um bom aporte nutricional com as necessidades da pessoa em questão, não esquecendo da parte psicológica que afeta igualmente, como por exemplo, a necessidade de empatia.
Há algumas alternativas que auxiliam na diminuição do estresse crônico, como por exemplo, a diminuição das redes sociais no dia a dia, manter a mente ocupada enquanto ajuda nos serviços de casa ou até mesmo algumas mudanças para ajudá-lo no emagrecimento. É importante ressaltar que essas estratégias necessitam estar de acordo com as necessidades individuais da pessoa e de seu estilo de vida naquele momento.
Há diversas possibilidades que acarretam o aumento dos níveis de estresse, como os hormônios, intestino preso, deficiência de nutrientes para a síntese de neurotransmissores e a má qualidade do sono. Ao invés de focar em emagrecimento, é necessário investir nos tratamentos dos pequenos problemas que envolvam o aumento do estresse. Muitas pessoas se baseiam nesses problemas pequenos, e fazem deles, os maiores causadores do estresse, especialmente quando essas usam a sentença de que sua autoestima está baixa e somente o emagrecimento resolveria a situação.
O estressa gera emoções negativas, como por exemplo, a redução do autocontrole, levando o paciente a compulsão alimentar e o ganho de peso. Deve-se avaliar o caso, investir em nutrientes importantes para sínteses de neurotransmissores como magnésio, vitamina D, ferritina, ácido fólico, alimentação anti-inflamatória com uso de fibras, rica em frutas e vegetais e muita empatia com o paciente. É importante ressaltar que o simples funciona, o complicado é desnecessário.