GABRIELA RECCO

No primeiro final de semana de “lockdown” em Santa Catarina a maioria dos comerciantes de Morro da Fumaça respeitou as decisões do Governo do Estado. Mas a possibilidade de uma paralisação geral de 15 dias como sugeriram na sexta-feira (26) órgãos como Ministério Público Estadual, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina, o Tribunal de Contras do Estado de Santa Catarina, a Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina e a Defensoria Pública da União assusta os lojistas.

“Sabemos da falta de leitos para Covid-19 em nosso Estado e da gravidade do problema. Mas nós comerciantes não aguentamos mais um “lockdown” de 15 dias. Muitos lojistas ainda não se recuperam do último. A culpa não é dos lojistas, pois as lojas estão tomando todos os cuidados recomendados”, afirma o presidente da CDL de Morro da Fumaça, Claiton da Silva.

Por enquanto, o Governo do Estado não seguirá a recomendação dos demais órgãos, mas não descartou a possibilidade caso essa paralisação nos fins de semana não surta efeito. “Esperamos uma conscientização maior por parte das pessoas, porque sabemos que o aumento do contágio acontece mais por reuniões familiares do que um ambiente controlado igual de uma loja. No comércio as pessoas são obrigadas ir de máscara, manter o distanciamento e usar álcool em gel”, acrescenta o presidente da CDL.