Saúde

Combate e prevenção ao Aedes Aegypti em Morro da Fumaça

Combate e prevenção ao Aedes Aegypti em Morro da Fumaça
MARCIANO BORTOLIN / PMMF

Mesmo durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), outros serviços seguem recebendo atenção em Morro da Fumaça. Um deles é a prevenção ao Aedes Aegypti, causador da dengue. Para isso, explica o fiscal da Vigilância Sanitária, Eduardo Back, o órgão, através da Agente de Endemias, faz um trabalho constante com a verificação das armadilhas montadas no município e com orientações dos cuidados que as pessoas precisam ter tanto nas residências quanto nas empresas.

“Entre os cuidados de prevenção está não deixar caixas d’água e lixeiras descobertas, manter as calhas sempre limpas, garrafas sempre viradas com a boca para baixo, limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia, entre outros”, destaca.

A Agente de Endemias, Adauta Roque Sartor diz que a cidade possui 59 armadilhas que são visitados semanalmente, além de 17 Pontos Estratégicos que são visitados a cada 15 dias. “Visitamos borracharias, cemitério, floriculturas porque são pontos que há os criadouros de mosquito, mas em Morro da Fumaça não temos problemas como em anos anteriores, pois as pessoas estão bem conscientes. Vivemos nesta cidade e temos que prevenir”, fala.

Adauta relata ainda que são as informações são repassadas de forma constante. “Passamos as orientações, levamos as informações.Trabalhamos com uma equipe”, completa. Caso identificar um foco do Aedes Aegypti, entre em contato com a Vigilância Sanitária pelo 3434-2442.

O mosquito

O Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, da chikungunya, da zika e da febre amarela. Menor que os mosquitos comuns, ele é preto com pequenos riscos brancos no dorso (com o formato de uma lira), na cabeça e nas pernas. Suas asas são translúcidas e o ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano.

Mesmo quando a água seca, os ovos não morrem e eclodirão tão logo as condições de umidade e temperatura (dias quentes e chuvosos), voltem a ser favoráveis, o que pode acontecer muito tempo depois. Se as fêmeas são portadoras do vírus no momento da postura, o mais provável é que grande parte de suas descendentes já nasça infectada (transmissão vertical), o que as torna aptas para transmitir a enfermidade, tão logo o vírus complete seu ciclo evolutivo no interior do corpo do inseto.

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