ASSESSORIA SATC
Medidas de isolamento social trazem uma nova realidade à instituição neste 2 de maio.
As salas de aula estão vazias e os corredores já não tem mais aquela algazarra costumeira. Aos 61 anos, a Satc passa por uma situação inusitada. O isolamento provocado pelo novo coronavírus e a aplicação de aulas de maneira remota afastaram fisicamente todos que fazem parte do dia a dia da escola. O aniversário de fundação da Satc também demonstra que há uma necessidade de se reinventar.
Professores se tornaram youtubers, atores e até técnicos em informática. Tudo isso para dar conta das aulas que passaram a ser remotas. “Nós estamos acostumados com a sala de aula, a trabalharmos com o ‘ao vivo’… Agora, a realidade é o extremo oposto”, afirma o professor Davi Denardi.
Uma das marcas da Satc foi sempre aliar teoria e prática. E isso era vivenciado nas aulas de Ciências da professora Paula Maragno. Com 35 anos de docência, ela também precisou se reinventar. “Nos primeiros dias deu frio na barriga. Foi um desafio depois de tantos anos de aula. Mas tudo isso vai passar e daqui a pouco vamos estar novamente praticando, experimentando”, ressalta Paula.
Nestes 61 anos de atividade, a Satc já passou por situações difíceis. Quase fechou as portas no início de 1990, precisou se reestruturar, rever a forma de trabalho e se adaptar. É essa certeza de que o trabalho está sendo bem feito que move os colaboradores e fortalece ainda mais as parcerias. Uma delas é com a indústria, que, mesmo em tempos de quarentena, continua forte. As práticas do técnico em Manutenção Automotiva, por exemplo, seguem sendo feitas.
“Temos uma parceria de anos com concessionárias e oficinas mecânicas, então pedimos para que os funcionários produzissem vídeos de forma explicativa, mostrando os serviços. Isso faz com que a aprendizagem do nosso aluno seja mais completa”, reforça o professor Gustavo Amboni.
Se neste 2 de maio, a Satc comemora de maneira silenciosa, a certeza é que, em breve, seus corredores e salas voltarão a ter a algazarra costumeira, a corrida para pegar o prato de macarrão, os gritos das torcidas da Gintec e as boas disputas nos campos de futebol e quadras esportivas. O que motiva a todos, alunos e colaboradores, é saber que esse período de isolamento vai passar. “Vamos voltar a ficar perto dos nossos alunos, a dar abraços aconchegantes e realizar conversas acolhedoras. Sempre ensinar e aprender com eles”, destaca a professora Deise Leandro.