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Agricultores de Morro da Fumaça amargam prejuízos com a estiagem

Agricultores de Morro da Fumaça amargam prejuízos com a estiagem
GABRIELA RECCO

Os agricultores de Morro da Fumaça ainda contabilizam os prejuízos com a estiagem. As principais perdas estão no plantio de milho, com 40% de perda na silagem e 50% nos grãos. Além disso, a safra de feijão teve uma queda de 30%, a soja 35% e as pastagens 40% segundo dados da Epagri do município. A olericultura também registra prejuízo de 20% devido a falta de chuvas nos últimos meses.

“Praticamente todos os agricultores foram afetados de alguma maneira. Mesmo quem tinha reservatórios de água, como açudes, enfrentam dificuldades de água. O solo está muito seco, e algumas culturas nem foram plantadas. Além disso, a produção também diminuiu bastante”, explica a Engenheira Agrônoma, Vera Regina Camargo, extensionista rural de Morro da Fumaça.

A pastagem também foi severamente atingida pela estiagem, causando prejuízo para a bovinocultura de corte. “Nesta época, período de outono, começa a semeadura da aveia e azevém, mas vai atrasar. A pastagem nativa está prejudicada, e os produtores são obrigados a usar silagem, que também teve quebra e é muito mais cara”, coloca.

A Epagri tem prestado o apoio necessário para enfrentar, além da estiagem, a pandemia do Coronavírus/Covid-19, que também traz perdas para os agricultores.

Agricultores de Morro da Fumaça amargam prejuízos com a estiagem

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