Apreensivos em espantados com esta importação chinesa seguimos todos uma rotina alterada, assim como muitas outras cidades catarinenses. Com mais tempo, inclusive, para acessar aqui o Morro da Fumaça Notícias, os fumacenses procuram como se procura agulha em palheiro a informação sobre o primeiro caso. Acho que não iremos escapar.
Criciúma, Içara, Siderópolis e Urussanga aqui na nossa volta estão lidando com o problema identificado. O bom de tudo é que quando chegar “a nossa vez” saberemos melhor como lidar com o inimigo. E é daí que a gente pode recolher o raciocínio. De como devemos lidar com situações como Estado. Afinal, com tornado, furacão, tempestades, secas e outras a gente já tirou lições. Deste momento também as teremos acumuladas quando tudo isso passar.
Tenho a certeza de que nunca saberemos tudo sobre estes inimigos da coletividade, assim como tenho a certeza de que são nestas horas que a gente faz algumas reflexões que não são comuns aos tempos de vida normal. O ambiente de política, por onde eu mais ando, por exemplo, deu um tempo de respeito à crise maior. E não é porque eu decidi não escrever sobre política que não haja informações. A fonte não secou, mas fechou.
E precisa fechar mesmo. Se vida normal se pode ter na economia, na política também pode ser assim. Afinal, mesmo que os prazos das contas possam ser adiados, o prazo eleitoral da janela para troca de partido não será alterado. Então, quem vai trocar de partido não vai parar por causa do Coronavírus.
Imaginem a correria que será a partir de quarta-feira da semana que vem quando tudo voltar à normalidade. Até lá, tem gente sim procurando os grupos de menos risco de eleição para entrar. Diferente do Coronavírus, no cenário das eleições aqueles que estão na linha de risco conhecem vários antídotos. Resta saber se saberão escolher bem e se no estoque escolhido não vai aparecer uma promessa falsificada.