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Carteiros encontram dificuldades para entregar correspondências

Carteiros encontram dificuldades para entregar correspondências
GABRIELA RECCO

A vida de carteiro realmente não é fácil. Sol, chuva, numeração errada, ruas sem identificação, mas, principalmente, cachorros soltos e caixas de correspondências em local e tamanho errado. A dificuldade é grande para fazer as mais de mil entregas diariamente nos mais variados bairros de Morro da Fumaça.

Na semana passada, o carteiro Wagner Boff chegou a cair numa entrega e por pouco não se machucou. “Isso coloca em perigo o serviço de entrega. As pessoas estão colocando a caixinha da correspondência praticamente no mesmo local do lixo. Além disso, tem virado costume os moradores alimentarem os cães de ruas, mas isso acaba virando uma aglomeração de animais e coloca em risco a segurança do carteiro”, explica Fabiano Olivo, Gerente da Agência dos Correios de Morro da Fumaça.

O problema é antigo, e já foi tema de matéria aqui no Morro da Fumaça Notícias há pouco mais de um ano.

O QUE A LEI ESTABELECE

O artigo 2º da Portaria nº 567/11 do Ministério das Comunicações estabelece as seguintes condições para a distribuição em domicilio:

  • Correta indicação de endereço;
  • Logradouros e vias (ruas, avenidas, becos, praças, etc) com placas indicativas de nomes instaladas pelo órgão municipal ou distrital responsável.

Ainda de acordo com o artigo, a numeração tem que obedecer, por convenção, a ordem crescente, o sentido norte-sul e leste-oeste. Um lado do logradouro contém números pares e o outro, ímpares.

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