MARCIANO BORTOLIN / PMMF
A chuva registrada há 15 dias afetou mais de oito mil pessoas, duas mil residências e 123 ruas de Morro da Fumaça. Os dados foram levantados pela Defesa Civil do Município e encaminhados ao Governo Estadual. Com relação às unidades habitacionais, os estragos somam mais de R$ 3 milhões. Já na infraestrutura urbana, este valor é de R$ 1,2 milhão. Os maiores problemas foram registrados na área urbana, onde foram afetadas 1.858 casas, 7.648 pessoas e 115 ruas. Na área rural estes números caem consideravelmente: 162 residências. 648 pessoas e oito vias.
Conforme o coordenador da Defesa Civil, Natan de Souza, houveram danos em diversas vias urbanas, sete cabeceiras de pontes, duas travessias/transposições e 22 canais de drenagem, necessitando de recomposição de materiais, melhorias, reformas, reestruturações e limpezas. “Desde o início da chuva, na sexta-feira, dia 24, atuamos para dar assistência às famílias mais fragilizadas, desalojadas e desabrigadas. Além disso, estávamos monitorando os níveis em áreas de risco para o município e ao longo da semana focamos na geração de relatórios, com o levantamento dos danos e prejuízos tanto no setor público quanto no privado”, salienta o coordenador da Defesa Civil de Morro da Fumaça, Natan de Souza.
Plano de Trabalho
Ele lembra ainda que desde que o decreto de situação de emergência foi assinado, no sábado, dia 25, toda a equipe de Governo foi mobilizada para reunir as informações necessárias. “Nos últimos dias enviamos toda a documentação para ser homologada a situação de emergência pelo Governo do Estado que por sua vez mandará para o Governo Federal, para análise de possível liberação do Fundo de Garantia e o município ser compensado pelos prejuízos. O próximo passo é iniciarmos o plano de trabalho para verificarmos como o Governo Federal poderá nos ajudar”, fala.
O bairro que mais sofreu foi Naspolini com 341 residências atingidas, afetando 1,3 mil pessoas. Depois aparece o Centro com 216 casas e mil pessoas afetadas pela chuva. O Graziela também está entre os que mais sofreu: 169 residências e 676 pessoas. Com relação ao setor privado, levantamento aponta prejuízo de mais de R$ 4 milhões, sendo que o mais atingido foram as mineradoras, que ultrapassa os R$ 2 milhões e as cerâmicas com R$ 1,2 milhão. O comércio vem na sequência com estragos que chegam aos R$ 560 mil.