Em defesa da vida desde a sua concepção, uma campanha teve início nos últimos dias e ganhou força entre algumas paróquias da Diocese de Criciúma, que na tarde de hoje (03) realizam um gesto simbólico de prece e manifestação.
Em face da possível liberação do aborto no Brasil, ao menos 12 paróquias da Diocese confirmaram o soar dos sinos em todas as suas comunidades às 15 horas desta sexta-feira, hora da misericórdia. O ato pretende expressar à sociedade que a Igreja Católica é contrária ao aborto. Cerca de 180 igrejas farão o repique dos sinos.
Em Criciúma, as paróquias que confirmaram o ato são Nossa Senhora da Salete, Nossa Senhora das Graças e São José. Mais ao Sul, Nossa Senhora da Conceição (Maracajá), Nossa Senhora da Oração (Turvo), Sagrada Família (Araranguá), Santo Antônio de Pádua e São João Paulo II (Sombrio). Ainda na região Norte da Diocese, a Paróquia São Donato (Içara), São Roque (Morro da Fumama) e o Santuário Nossa Senhora de Caravaggio (Nova Veneza), este último, que tocará o sino durante 15 minutos.
A ação não é de iniciativa diocesana. Porém, a Diocese de Criciúma encaminhou às suas paróquias, na sexta-feira, 27 de julho, uma nota com orientações da Comissão para a Vida e a Família da CNBB para mobilização e oração nas comunidades.
Fique por dentro
Teve início, na manhã desta sexta-feira, 3, a primeira audiência pública sobre o aborto, realizada no Supremo Tribunal Federal. As audiências acontecerão em dois dias, sendo o segundo na próxima segunda-feira, 6.
Os argumentos contrários e favoráveis à legalização do aborto até a 12ª semana de gestação serão base para que a relatora, a ministra Rosa Weber, possa construir o seu relatório, que deve ser posteriormente votado no STF.
As audiências acontecem no Anexo II-B, na sala da Primeira Turma, e serão realizadas no período da manhã (das 8h40 às 12h50) e da tarde (das 14h30 às 18h50).
Os participantes habilitados foram divididos em blocos de exposição. Cada entidade terá 20 minutos para expor suas posições e argumentos.
Para o dia de hoje, estão previstas as participações de grupos como o Ministério da Saúde, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), a Academia Nacional de Medicina, Movimento Nacional da Cidadania pela Vida- Brasil sem Aborto, e a Sociedade Brasileira de Bioética, além de grupos internacionais.
As entidades religiosas como a CNBB, o Conselho Nacional do Laicato do Brasil, a União dos Juristas Católicos de São Paulo (UJUCASP) e a Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família ficarão para o dia 6 de agosto.
Com informações da Canção Nova Notícias.