Política

Prefeitura tem dívida de FGTS que ultrapassa R$ 2,6 milhões

Prefeitura tem dívida de FGTS que ultrapassa R$ 2,6 milhões

O prefeito de Morro da Fumaça, Agenor Coral, o Noi (PP), e o vice, Eduardo Guollo (PP), aos poucos começam a tomar conhecimento da realidade em que assumiram a prefeitura. Nestes primeiros dias, eles já descobriram que a administração foi entregue sem as Certidões Negativas de Débito (CDN’s).

“A gestão anterior deixou várias armadilhas, como essa. Estamos conhecendo uma outra realidade da prefeitura, diferente daquela que tentaram vender no fim do ano. Aos poucos vamos restabelecendo a verdade. Para a população entender, é como se a prefeitura estivesse desde dezembro no SPC”, explica o prefeito.

Parcelamento em 60 meses

Sem as certidões o município está impedido de receber novos convênios com os Governos Estadual e Federal. Prefeito e vice estão buscando uma alternativa para o pagamento de uma dívida de R$ 2.623.327,36 de Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS). Ela foi contraída de 1998 a 2009, e uma ação tramitava na justiça.

O ex-prefeito Agnaldo Maccari, o Nado (PSD), foi comunicado no dia 6 de dezembro que o processo havia sido perdido pelo município e que a conta teria que ser paga, mas nenhuma atitude foi tomada. “Deveremos encaminhar um projeto de lei para a Câmara de Vereadores buscando parcelar esse débito em 60 meses. Ou seja, em todo o nosso mandato sairão para pagar dívidas de outras administrações cerca de R$ 43 mil mensalmente. Esse dinheiro poderia ser investido em saúde e educação”, lamenta.

Jornalista João Manoel Neto
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