O ex-prefeito de Morro da Fumaça, Agnaldo Maccari, o Nado (PSD), afirmou nesta segunda-feira (9) que já havia solicitado junto a Caixa Econômica Federal o parcelamento da dívida do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). No entanto, com o fim do mandato não recebeu resposta.

A dívida no valor de R$ 2.623.327,36 foi contraída de 1998 a 2009, e uma ação tramitava na justiça. “O atual prefeito sabia da dívida, porque apresentamos durante a transição. Quem é prefeito assume o ônus e o bônus. Ele realmente vai ter que pagar, assim como eu também paguei várias contas de outras gestões”, explica Nado.

O prefeito Agenor Coral, o Noi (PP), deve encaminhar nos próximos dias um projeto de lei para a Câmara de Vereadores com objetivo de parcelar esse débito em 60 meses. Ao todo, deverão sair dos cofres públicos mensalmente para quitar esse débito trabalhista cerca de R$ 43 mil.

Essa dívida deixou a prefeitura sem Certidão Negativa de Débitos (CND) neste início de ano. No entanto, Nado garante que até os últimos dias do seu governo a situação era diferente, tendo, inclusive, assinado um convênio no valor de R$ 500 mil. “Isso é assim. Todo dia pode aparecer algo e trancar a CND. Aliás, infelizmente, tem várias ações tramitando na justiça com valores altos e outras nem tanto que podem estourar a qualquer momento”, antecipa.

Jornalista João Manoel Neto