Gabriela Recco

Com pouco mais de um ano de fundação, o Museu de Morro da Fumaça vem se tornando um pilar da memória e da cultura fumacense. O local é referência e um elo vivo entre o passado, o presente e o futuro, conectando gerações, contando muitas histórias do município.

Atualmente o museu expõe acervos das famílias Zanatta, Biff, Guglielmi, Bortolin, do médico Laerson Nicoleit, além de peças, documentos, vestuário, equipamentos de trabalho e móveis considerados relíquias doadas ao Departamento de Cultura. São em torno de 150 peças já recebidas e todas passam por um inventário.

“Estamos trabalhando para deixar este espaço bonito, preservando as histórias das famílias. Como por exemplo, como era um quarto, a cozinha, a sala, enfim, tentando mostrar como era a vida deles no passado. Cada espaço tem uma história”, destaca a diretora do departamento Rosangela Pagnan, a Danda.

A Diretora reforça a importância de as pessoas continuarem fazendo as doações. “Eu cuido disso tudo aqui com muito amor. Zelo muito por cada peça que está aqui, porque o significado de cada uma não tem valor que pague. Jamais podemos deixar morrer a história de Morro de Fumaça. Até que eu esteja viva, serei uma guardiã deste museu”, pontua.

Além do museu, o local abriga a Olaria das Artes, Escola de Música, e mais recentemente, a biblioteca municipal Padre Claudino Biff.

O museu fica localizado na Rua Nereu Ramos, no centro, em um antigo moinho de arroz. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h ao meio-dia e das 13h às 17h. “O museu já está na Rota Turística e podemos receber visitas, inclusive, com agendamento de horários para receber as pessoas”, finaliza Danda.