Redação
Dominic, de 2 anos e 9 meses, mora com a mãe em Linha Anta, no limite entre Morro da Fumaça e Criciúma, e precisa de cuidados intensivos diários. Família busca apoio para custear cirurgia e terapias que não são oferecidas a tempo pelo SUS.
Aos 9 meses de vida, Dominic foi levado ao hospital com dificuldades respiratórias. Segundo a mãe, houve falhas graves no atendimento e na estrutura da unidade. A criança sofreu uma parada respiratória prolongada, de mais de 30 minutos, resultando em falta de oxigenação no cérebro. Como consequência, foi diagnosticado com paralisia cerebral e epilepsia, condições que exigem cuidados permanentes.
Desde então, a vida da família se transformou em uma rotina de batalhas por atendimento, tratamento e qualidade de vida. Dominic depende exclusivamente da mãe, Jéssica Bruna Nunes Inez, para todas as atividades. Ele se alimenta por sonda, faz uso de leite especial por ter intolerância à proteína do leite e precisa de acompanhamento constante com diversos profissionais de saúde, como fisioterapeuta, fonoaudióloga, neurologista, ortopedista, pneumologista, nutricionista e pediatra.
Apesar de ter direito ao atendimento pelo SUS, muitas das consultas não são oferecidas com a rapidez que a situação exige. “A gente até consegue alguns acompanhamentos pela rede, mas a demora é muito grande. Ele nunca passou por ortopedista ou pneumologista pelo SUS. Só agora, depois da repercussão do vídeo, é que começaram a agilizar algumas coisas”, relatou a mãe.
Recentemente, Jéssica levou Dominic a uma consulta particular com um ortopedista, que indicou a necessidade de uma cirurgia nos pés, um procedimento que deveria ter sido feito há bastante tempo. A estimativa é de que o custo da cirurgia fique em torno de R$ 11 mil. Também há suspeita de que ele precise de uma traqueostomia, devido ao esforço respiratório frequente, o que aumenta ainda mais os cuidados e a preocupação da mãe com o futuro do filho.
Sem condições financeiras para arcar com todos os custos, Jéssica iniciou uma campanha solidária. Os valores arrecadados serão destinados ao custeio das terapias, exames, consultas e da cirurgia. “Eu queria levantar um dinheiro pra conseguir fazer todos os tratamentos que ele precisa de forma particular, porque pelo SUS tudo é muito demorado. Até as sessões de fisioterapia respiratória que ele faz, eu tenho pagado do meu bolso. O que eu consigo pagar de especialista, eu estou na luta”, finalizou Jéssica.
Quem desejar colaborar com qualquer valor pode fazer uma doação via Pix, utilizando a chave: 109.475.469-28 (CPF – Jéssica Bruna Nunes Inez).
