ANTONIO ROZENG / AMREC
Duas colaboradoras do Hemocentro Regional de Criciúma (Hemosc) estiveram na reunião mensal da Comissão Intergestores Regional de Saúde da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (CIR-Carbonífera) pedindo a colaboração no transporte de doadores de sangue. Conforme os números apresentados, a região teve um déficit negativo de doações de 2.407 bolsas de sangue em 2022.
Os 11 hospitais da região carbonífera consumiram 17.735 bolsas, enquanto as doações foram de 15.328 bolsas, segundo dados do Hemosc de Criciúma. As colaboradoras do Hemocentro, Daniela Elias e Ana Rubia Zanette, explicam que essa diferença é compensada por meio de parcerias do Hemocentro de outras regiões do Estado, como Tubarão e Florianópolis.
“Precisamos de doações todos os dias”, afirma Daniela. Segundo ela, o período atual de férias sempre é mais crítico, pois os doadores acabam esquecendo, ou até não doando, além de registro maior de acidentes. Uma mobilização para doações aos sábados também está sendo pensada junto aos municípios. Conforme as colaboradoras, uma bolsa de sangue pode salvar de 3 a 4 vidas.
Em Morro da Fumaça, o Hospital São Roque utilizou ao longo de 2022 um total de 135 bolsas de sangue, conforme números do Hemosc.