Política

Fumacense acompanha eleição acirrada nos Estados Unidos

Fumacense acompanha eleição acirrada nos Estados Unidos
GABRIELA RECCO / FOTO: EDMOND DANTES – PEXELS

A terça-feira (5) é de eleição nos Estados Unidos (EUA) para conhecer o próximo presidente da República. A disputa entre Kamala Harris e Donald Trump é uma das mais acirradas, deixando o clima tenso e polarizado, com os dois candidatos adotando estratégias e discursos bastante distintos.

A advogada fumacense Roivana Fornazza mora com a família em Orlando, no Estado da Flórida, há quase dois anos e está acompanhando a movimentação eleitoral. “Ambos têm buscado mobilizar suas bases eleitorais e conquistar os eleitores indecisos, muitas vezes recorrendo a temas controversos e a ataques mútuos. A expectativa do país para a eleição é de uma disputa apertada, o que torna difícil antecipar com certeza o resultado”, explica.

Embora a Flórida seja um estado de maioria conservadora, ela explica que a campanha tem sido intensa, com ambos os candidatos destinando recursos significativos e focando em questões relevantes para os eleitores locais, como emprego, impostos e imigração.

“Os temas mais discutidos nesta campanha incluem a economia, a inflação, questões de segurança e política externa, além de debates sobre pautas sociais e culturais, como direitos LGBTQ+, aborto e mudanças climáticas, mudanças imigratórias e fortalecimento das fronteiras. Esses tópicos têm dominado os programas de TV, as redes sociais e os comícios dos candidatos. Os candidatos têm procurado se diferenciar em suas propostas e posicionamentos, o que tem gerado uma disputa acirrada”, pontua Roivana.

Como a votação é indireta, nenhum dos eleitores votará, nesta terça-feira (5), diretamente nos candidatos Kamala Harris, do Partido Democrata, ou em Donald Trump, do Partido Republicano. Eles votarão em delegados de seus estados, e estes, sim, votarão nos candidatos à Presidência dos Estados Unidos.

O colégio eleitoral dos EUA é formado por 538 delegados. O número de delegados por estado é proporcional ao tamanho da população, o que define também seus representantes no Legislativo.

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