O forte odor que atrapalhou a vida dos fumacenses na segunda e terça-feira pode ter sido provocado pela “fublina”, uma mistura da fumaça com neblina. A explicação foi repassada pelo climatologista da Epagri, Márcio Sônego, ao presidente da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Morro da Fumaça (Fumaf), Natan Felipe Souza. O fenômeno natural foi agravado por gases químicos emitidos e que acabaram possivelmente contaminando o Rio Urussanga.
Durante a tarde, técnicos da Fatma e da Fumaf percorreram o município e coletaram amostras de água para saber o nível de contaminação. “O crime ambiental está caracterizado em pelo menos um local, mas outros estão sendo investigados. É preciso prudência até o resultado das amostras para nos certificarmos exatamente de onde vem essa contaminação”, explica.
No Picadão Paladini, maior foco de despejo de produtos químicos, foram coletadas amostras em seis locais. “Diante da confirmação vamos tomar as medidas cabíveis, assim como a Fatma. A junção dessa poluição com a exposição de gases rapidamente e a condição do tempo causaram aquele cheiro forte”, coloca o presidente da Fumaf.