Desde que chegaram a prefeitura no início da manhã desta segunda-feira (2), o prefeito de Morro da Fumaça, Agenor Coral, o Noi (PP), e o vice, Eduardo Guollo (PP), praticamente não trataram de outro assunto a não ser da demissão de servidores. Somente de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo ex-prefeito Agnaldo Maccari, o Nado (PSD), em 2016, precisam ser dispensados ainda cerca de 90 pessoas.
O TAC prevê a demissão de servidores que foram efetivados sem concurso público ao longo dos anos. Ao todo são 110 funcionários, 85 deles que foram efetivados irregularmente, e outros 25 cujo processo seletivo venceu, mas não foram exonerados. O maior problema é que para cada servidor que precisa sair, nem sempre há condições de contratar outro imediatamente, e a preocupação é não prejudicar os serviços para a comunidade.
Mais de 30 exonerações
Outro “abacaxi” que precisa ser descascado é a demissão de mais de 30 cargos comissionados da administração anterior que não foram exonerados. “Nossa preocupação é conhecer a realidade da administração e tomar as primeiras decisões para atender o nosso plano de governo, mas por enquanto estamos tendo que resolver essa situação incômoda”, afirma o vice-prefeito Eduardo Guollo.
Da sua equipe, por enquanto, o prefeito Noi Coral nomeou apenas Dalvania Cardoso para a secretaria do sistema econômico, Sonia Rocha para a secretaria de saúde, Edmar Beckmann para a secretaria de infraestrutura, Greyce Zaccaron para a secretaria de educação, cultura, esporte e turismo, Natan Felipe Souza para a Fundação Municipal de Meio Ambiente (Fumaf), e a advogada Roivana Fornazza para a procuradoria.