DAIANA CARVALHO / FOTO: MARIA CLARA FLORES
Urgência de realizar o desassoreamento do Rio foi tema de reunião realizada, em Florianópolis, nesta segunda-feira.
A urgência acerca da execução da obra de desassoreamento do Rio Urussanga foi tema de reunião realizada nesta segunda-feira, 16, em Florianópolis. O prefeito de Morro da Fumaça e presidente da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), Agenor Coral, acompanhado do deputado estadual, José Milton Scheffer, e de representantes dos municípios de Urussanga, Içara, Sangão, Treze de Maio e Jaguaruna, apresentou ao atual secretário da Casa Civil, Estener Soratto, o problema enfrentado pelos municípios que são banhados pelo Rio.
“É uma demanda antiga, muitas cidades são impactadas. Os alagamentos trazem sérios prejuízos à agricultura, às indústrias que muitas vezes precisam suspender a produção, e principalmente para a população que fica desabrigada, correndo risco, e com frequência perde praticamente tudo que tem. É algo que precisa ser resolvido com rapidez”, pontua o prefeito, Noi Coral.
Com o objetivo de sanar o problema, em 2015, foi montado um projeto para a execução da obra, na época o valor a ser investido girava em torno de R$ 118 milhões, atualmente, com os números atualizados, o investimento passou para R$ 400 milhões. Em resposta à demanda apresentada pelos prefeitos, o Governo Estadual ficou de realizar, até a próxima quinta-feira, um levantamento da região para executar a limpeza emergencial do canal.
“O Governo Estadual foi muito receptivo, entendeu a urgência e pediu o empenho dos municípios para dar celeridade na limpeza. Com o decreto de emergência estadual será mais fácil viabilizar a execução desse trabalho”, explica o vice-prefeito, Eduardo Guollo.
Conforme o prefeito, inicialmente, os esforços irão se concentrar no trecho do Rio Urussanga que compreende a BR 101 até a Barra do Torneiro. “Os municípios têm investido em infraestrutura e drenagem, mas quando a água chega no Rio Urussanga a vazão não acontece. Optamos por fazer esse trabalho paliativo até que algo mais abrangente possa ser colocado em prática. Assim podemos garantir mais segurança para a população e evitar novas enchentes”, esclarece Noi.
Além das cidades representadas na reunião, Rincão, Cocal do Sul e Pedras Grandes, embora em menor proporção, também são impactadas pelo transbordamento do Rio Urussanga.