Samuel Morgenroth Woyciekowski / Foto: Felipe Arcenio
O Poder Legislativo promoveu orientações para alunos do Ensino Médio das Escolas Estaduais Princesa Isabel e Vitório Búrigo, com diálogo e entrega de material gráfico.
A Câmara de Morro da Fumaça esteve na última semana em salas de aula nas Escolas Estaduais do município para discutir os prejuízos do uso de álcool, em referência à Lei Municipal Nº 2.352/2023, de 04 de julho de 2023, que institui a Semana Municipal de Combate ao Alcoolismo Infanto-Juvenil. No total, mais de 20 salas de aula foram visitadas e receberam material gráfico com informações sobre os riscos do consumo de álcool. Representando o Legislativo, estiveram presentes a presidente da Câmara de Vereadores, Jorgia Guglielmi (PSDB), e as vereadoras Silvana de Vasconcelos (MDB) e Simoni Cechinel de Almeida Brina (PP).
Foram produzidos e distribuídos pelo Poder Legislativo folders com informações sobre o consumo de álcool na adolescência e os recursos disponíveis para ajuda. “A Câmara de Vereadores também deve desempenhar seu papel em campanhas em prol da sociedade. Nós, vereadores, temos o compromisso de fornecer informações à população, especialmente em campanhas regulamentadas por lei, como esta. Percebemos que os professores e diretores relataram que o consumo entre os jovens é uma realidade, inclusive sendo discutido entre os próprios alunos em sala de aula, o que demonstra a importância desta campanha promovida pela câmara”, afirmou a presidente do Poder Legislativo, Jorgia Guglielmi.
A Semana Municipal de Combate ao Alcoolismo Infanto-Juvenil é um projeto de lei do Poder Legislativo, aprovado em 2023 e de autoria da vereadora Simoni Cechinel de Almeida Brina, aprovado por unanimidade pelos vereadores da cidade. “O consumo de álcool na adolescência é mais comum do que pensamos, e, segundo pesquisas, até mesmo com a permissão dos pais. É preciso ter muito cuidado com o consumo de álcool por parte dos adolescentes, pois doenças psicológicas, acidentes de trânsito e até o uso de outras drogas podem ser desencadeadas, trazendo transtornos para o resto da vida”, comentou a autora do projeto.
O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, que trata da relação álcool-saúde e da conscientização e prevenção do uso nocivo de bebidas alcoólicas, afirma que o consumo precoce de álcool prejudica o desenvolvimento, aumenta a queda no rendimento escolar, a gravidez precoce, a violência e os acidentes. Experimentar álcool antes dos 15 anos aumenta em 4 vezes o risco de dependência. A venda e o consumo de álcool por menores de 18 anos são proibidos por lei. Pesquisas mostram que 9,4% dos jovens tiveram consentimento da família e 3,8% beberam em casa com permissão.
A vereadora Silvana de Vasconcelos (MDB) alertou que a campanha é também uma forma de levar orientações aos alunos e adolescentes. “É necessário propagar o conhecimento às escolas, para divulgação das ferramentas para os alunos ajudarem a si mesmo ou pessoas próximas. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento gratuito para o alcoolismo, por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)”, finalizou.
