A audiência de instrução realizada na tarde desta sexta-feira (11) pela Juíza Bruna Canela Becker Búrigo não trouxe nenhuma novidade para o processo que pede a cassação do registro de candidatura do suplente de vereador Daniel Cesca, o Koka (PMDB). A magistrada da 34ª Zona Eleitoral de Urussanga abriu, então, prazo de 48 horas para as alegações finais.
Na sequência será a vez do Ministério Público emitir o parecer em dois dias, deixando assim o processo apto para despacho da Juíza. A expectativa é de que a sentença seja conhecida até a próxima sexta-feira (18). Koka fez 337 votos na eleição de outubro e ficou na quinta suplência da Coligação Todos Por Morro da Fumaça (PSD, PMDB, PSDB, PSC, PRB e PSB). Ele é acusado de compra de votos pelo Partido Progressista de Morro da Fumaça.
Se for condenado, seus votos devem ser anulados, e isso poderia alterar o quociente eleitoral. Na primeira análise do processo, o PP trabalhava com a possibilidades da perda da vaga do vereador reeleito Raimundo Marques, o Mundi (PMDB). A sobra eleitoral colocaria na Câmara de Vereadores então a primeira suplente do PR, Neize Bertan, que fez 303 votos. No entanto, no último cálculo feito pelos advogados de acusação a situação não seria alterada mesmo com os votos de Koka anulados.