A advogada Camila Bueno foi escolhida para ser a coordenadora do Observatório Social de Morro da Fumaça. Ela responderá pelo expediente do OS, que vai funcionar no edifício San Valentim, no centro da cidade e terá a responsabilidade de acompanhar os atos dos entes públicos municipais através do portal da transparência.

Além disso, atenderá a solicitação de documentos, as observações in loco como os pregões das licitações, as entregas de materiais e execução de obras, e ainda vai planejar ações voltadas a educação fiscal, a inserção da micro e pequena empresa nos processos licitatórios e a construção de Indicadores da Gestão Pública.

“Meu objetivo é contribuir para a melhoria da gestão e da transparência no emprego do dinheiro público. Eu parto da premissa de que não basta reclamar das ações do poder público, é necessário agir”, comenta Camila, que nos próximos dias receberá um treinamento do Observatório Social de Criciúma.

Trabalho em conjunto

A coordenadora terá o auxílio de estagiários no Observatório Social. No entanto, as contratações só serão feitas quando o OS obtiver as primeiras receitas. “Como o observatório não pode receber qualquer quantia de órgãos públicos, os rendimentos para manter o observatório são exclusivamente da sociedade”, explica a advogada.

“Vamos começar uma campanha para envolver a população, visitando às empresas e comércio, buscando apoio para manter o OS fumacense. Contribuir com este projeto não é gasto, é investimento, pois vamos propor um melhor retorno dos impostos aos próprios contribuintes”, adianta o presidente do Observatório Social, Glauber Recco.

Informações necessárias

Neste primeiro momento a nova gestora está coletando dados e aguardando as informações solicitados ao Poder Legislativo para posteriormente fazer uma análise e definir as ações. Ela considera esse trabalho essencial para os demais observadores.

“É assim que eu vejo o Observatório Social: o cidadão agindo e reivindicando aquilo que é seu por direito. O observatório é uma luz no fim do túnel, principalmente, nesse momento em que muitos de nós não nos sentimos representados. Nosso apartidarismo e trabalho voluntário demonstram que o intuito é unicamente o bem comum”, finaliza Camila Bueno.

Jornalistas João Manoel Neto e Gabriela Recco