Questionada pela reportagem do Morro da Fumaça Notícias sobre a convocação da Câmara de Vereadores para explicar o Projeto de Lei que reajusta o salário do Procurador Geral, a Secretária do Sistema Econômico de Morro da Fumaça, Dalvania Cardoso, diz que até o momento não recebeu nada oficialmente.

“Não fui convocada, soube pelas redes sociais. Mas estou à disposição dos vereadores para, em plenário ou nas comissões, esclarecer qualquer dúvida quanto a este importante projeto para a cidade. Realmente é preciso clarificar toda essa polêmica que foi criada. Todos conhecem a seriedade do prefeito Noi (Coral), e sabem que ele trata o dinheiro público com muito respeito”, adianta Dalvania.

Ela explica que atualmente a prefeitura possui o cargo de advogado, com salário de R$ 4.777, e o de procurador, com ganhos de R$ 4.529. No mandato passado, dois advogados eram contratados pela administração, que além deste custo mantinha contratos de terceirização para prestação de assessoria em trabalhos jurídicos no valor de aproximadamente R$ 160 mil.

“Essa equiparação do salário do procurador ao patamar dos secretários é necessária tendo em vista a responsabilidade técnica do cargo, e que até então não existia. Os advogados que eram contratados anteriormente e as assessorias custavam dezenas de vezes mais que o reajuste que estamos propondo. Vamos economizar com isso cerca de R$ 140 mil ao ano”, coloca. Atualmente o salário de um secretário municipal é de R$ 6.071.

A principal celeuma criada em torno do projeto está na data do reajuste proposto, principalmente, tendo em vista o acordo que a administração fez com os professores para parcelar o reajuste do piso nacional. “Se esse é o maior problema, tudo bem, passamos a vigência desta equiparação também para o mês de maio, como foi acertado com os professores. Embora, claro, estamos falando de valores completamente diferentes”, adianta.

Redação Morro da Fumaça Notícias